Chegou a noite....
Com seu silêncio atormentador, sua paz de abismo e a mensagem dos mortos.
A extensidade do bosque esconde o espírito maligno do vento forte e massacrador.
Diante da selva branca cor de alma e nédia sonhadora ambulante,
Desce das folhas o ameaçador e intrigante.
Já é clara a sombra mental!
Vagando em canto discreto, e
Despertando as flores que se refrescam no lago:
Espelho de estrelas narcisícas e bruxuleantes.
é noite...
sucumbe no manto cinzento
a agonia do crepúsculo ausente,
é noite...
em que rastros pútrefos do silêncio
são pingos estranhos de chuva,
é noite...
sombras gargalham mudas
no chão umidecido do quarto,
é noite...
soluçam permeio as paredes ocas
os fantasmas da vaguidão,
é noite...
e noite é dia anoitecido
de tanta noite tendo amanhecido!
sucumbe no manto cinzento
a agonia do crepúsculo ausente,
é noite...
em que rastros pútrefos do silêncio
são pingos estranhos de chuva,
é noite...
sombras gargalham mudas
no chão umidecido do quarto,
é noite...
soluçam permeio as paredes ocas
os fantasmas da vaguidão,
é noite...
e noite é dia anoitecido
de tanta noite tendo amanhecido!
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