Sopra-me, Vento, a folha madura,
Varrendo-a pelo meio fio do meu corpo,
Entrelaçando-a com os restos estocados nos teus cantos,
Carregando-a ar à fora feito bailarina
Dançante...
Cambiante...
Intrigante...
Deite-a suavemente no chão do teu corpo, Zéfiro,
E deixe sua textura arranhá-lo,
Que em cambalhotas e piruetas,
A folha se equilibra em tuas linhas
Cortantes...
Insinuantes...
Inebriantes...
Arraste-a para seu redomoinho dos desejos,
Através da ventania louca que a fragmenta, e venta,
Pedacinhos enlouquecidos de f o l h a madura que roda,
Nos rodopios e pios das almas
Incessantes...
Exorbitantes...
Apaixonantes...
Nenhum comentário:
Postar um comentário