Negro, o céu espera no alto da madrugada,
Os primeiros raios da aurora.
Enquanto estes iluminam outros céus,
Mergulhadas na melancolia da solidão,
As estrelas abrem seu espetáculo bruxuleante,
E são devoradas pelas nuvens escuras que gritam,
Com trovões, seu nome.
Cai macia minha tristeza em chuva,
Respingando em seus sapatos.
E o vento que lhe afugenta a face,
É um sopro noctívago que esvai,
Gemendo em constantes suspiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário