Perdida em meio as circunstâncias,
Me ausento em minha presença.
Sinto em enxurradas de saliva,
Gosto verde de outroras.
Quão explêndido crepúsculo a ameaçar-me a vida,
Com tal gozo de beleza que hoje é fraco e bruxuleante.
Da escuridão que lentamente afaga as árvores,
Restam os medos que sufocam a alma.
Penso em mim outrora como lobo,
Uivando na mata para a lua fria.
E esse desejo imortal em permear tua doce vida,
Levita na espreita de minha morte.
Quizessem meus olhos olharem os teus,
Em dia tão límpido de estupidez,
Porém, ficaram de castigo no escuro que a frieza de teus olhos refez.
Sou eterna contradição,
Já que invisível é o coração.
Sou palhaço em trabalho,
Mesmo quando o peito está em retalho.
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