Se amargo gosto céus éis,
Provardes doce engano terra só.
Em inúmeros paladares sabor foge,
Descaminhos dos desejos surge então.
Pelos sóis dos almejados invernos vejo,
Suculentos olhos celestiais atraio.
Enquanto asfódelos ilusórios se somem,
Às bordas do cálice desmaranhando-se fôlegos.
Sucumbirdes tais formas em louvor,
Entoando a vontade descabida sois!
Josie, que produção magnífica; visceral e terna, insurgente e desejante: o novo rodopia na magia dos teus versos.
ResponderExcluirAbraços com ternura, Jorge