Era madrugada... e a loucura despertou-se em sobressalto.
Calçou-se com pantufas de nuvens, vestiu-se de corpo pelado,
E pisou sob o céu como quem voa pelo chão estrelado.
Cuspiu com elegância as sobras de dentes do jantar.
E no obscuro vazio de sua boca,
A lua cheia pôs-se a brilhar.
Assim, tão sorrateira pela madrugada
A chuva caiu tão desolada...
Mal pôde se conter!
Veio feito espirro de Deus
Feito vômito de bêbado
Depois de tanta vida beber!
Josie, minha poetisa dos versos belose agenciadores de devires: cada frase é um universo de beleza e vida.
ResponderExcluirAbraços com carinho, Jorge
Amigo, obrigada sempre pelas palavras, nosso amor pela poesia é fruto que germina e alimenta a nossa alma! Juntos estamos nessa caminhada, andarilhos dos versos!
ResponderExcluir