O silêncio é o ronco da noite!
E na queimada seca da solidão,
A fumaça que enubla é sono,
A fuligem que plana é sonho,
E as cinzas que sobram...recomeço!
És, também, sopro que vagueia,
Arrepiando pontas de estrelas
Borbulhadas no ocre da escuridão.
És, também, canto profundo e suave,
Se entornando pelas gretas do espaço
Dividido pela tarde chuvosa.
És, também, poeira fina que assenta,
Encapsulando a superfície dos sonhos
Bailarinos no palco das noites.
E és, também e acima de tudo, o meu insano desejo,
Enlouquecendo meu sangue nas veias
Vias efusivas e tortuosas do amor.
Josie, cada vez vejo Cora e clarice; bricoladas nos seus versos: criação de rara beleza... Vida florescente; Abraços, Jorge
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