A noite grunhindo rua a fora
Vem tomando os becos engasgados.
Ao longe, avista-se uma força impetuosa,
cavalgando atroz a galope de fúria.
Sento-me na escada que dá para as estrelas,
e recomeço o cricrilar em um pardo papel.
Breve, meus dedos montam ao céu,
entortando a cabeça dos deuses.
Solto-lhes as plumas pintadas,
e o zéfiro parte sem nada dizer-me.
Josie, menina, como são belos seus poemas, um ver na escuridão já alma de aurora.
ResponderExcluirAbraços, Jorge