quarta-feira

Poema Prisioneiro

Avisto-lhe murcho alimentando-se dos meus sonhos
por detrás das grades do pensamento.
Inquieto, sambanga de lá para cá,
procurando, talvez, uma fresta nessa mente de cimento.
Não cometes-te crime algum.
Foste preso simplesmente por serdes poesia,
e pagas com teus versos de inocência
pela aturdez insípida de minha hipocrisia.
Se deixei minha tristeza lhe condenar,
a noite mensageira veio lhe dizer:
As estrelas estão em coro no céu,
e cantam advogando por você!!!



Um comentário:

  1. Josie, os anjos te advogam... o infinito clama e trama... e nestas andanças a vida nos abraçae nos canta um novo acalanto.
    Poesia, Linda.
    Postei sua anterior faz poucos minutos não tinha visto essa... Abraços com carinho, Jorge

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