Entraste...sem que eu pudesse notar
E corrompeste a ausência de teu sexo.
Passaste por mim como ventania...
Não lhe convidei!
Esperaste por mim como as nuvens aguardam pela manhã, o brilho do sol.
Perambulaste junto à minha sombra,
Demarcando com tuas formas o preâmbulo por nós devorado.
Olhaste para os meus olhos e quizeste cegar-te.
Ouviste minha voz e desejou ouvir teu próprio grito...de medo.
Encontraste com minha pele na aquiescência de levantar meu véu,
E se entregaste a nós como a chuva se entrega à enxurrada,
Que escorre de si mesma!