Uma cálida sensação invade a sala que me senta,
Diante da tela abissal sugando encontros, meus.
Reais, não fossem o silêncio morto que atordeia,
Rondando os beijos, virtuais, teus.
Implode no onírico despertar da madrugada,
A sôfrega ausência cochilada.
Das vísceras que não tenho,
Da voz do sangue destilada.
E um poro avermelha-se na inquietude,
Sacudindo meus farelos adormecidos.
Ciscos oculares entorpecidos.
Salivo ferrões de marimbondo,
Exalando eflúvios de borboleta.
Rodopios do tempo em minha ampulheta.
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