Quando teu hálito mistura-se ao meu,
Fluindo docemente entre nossos lábios.
Sinto na proximidade de tuas narinas,
O cheiro misterioso da sua existência.
Querendo absorvê-lo na ânsia de descobrir-lhe,
Inspiro o ar que tu expiras,
E um eflúvio enigmático resvala garganta abaixo,
Asfixiando meus desejos insanos.
Abro meus olhos, de amor umedecidos,
E os teus entreabertos a velar meus lábios,
Afogam-se no oceânico de nossas salivas.
E então, deslizo meus beijos até seu ouvido,
E sussurrando o vapor tépido de minha existência,
Deixo sua língua desvendar-lhe meus segredos!
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