Nas noites escuras e silenciosas
Sentada, ao lado da cama, te observo
Amor enfermo, já pálido e desvanecido
Embrulhado numa manta de ilusões
Não é mentira que eu rezo para que se cure
Mas, também para partires logo para o sono eterno
Porque o teu sofrimento é o meu sofrimento
E sua dor, a minha dor
Mas, longa e lenta é sua agonia
Óh! jovem amor
Mal tiveste tempo de crescer e já definha
Deixando escapar todos os sonhos já sonhados
Insistes em ficar, mesmo quando já não mais está
E permaneces como um espectro fraco vagando pela casa
Enquanto em tormento eu espero...
Óh! jovem amor enfermo.