Quando, por alguns instantes
Teu ímpeto mistério diz "sim"
Permito-me aproximar de teu bosque envolto de névoas
E conhecer-te um pouco mais.
Sinto, então, de dentro de sua escuridão
Emanar um doce perfume
Feito riacho escorrendo de teu corpo
E preenchendo-te de luz e calor.
Teus olhos quando me olham
Não sei bem o que veem,
Mas são como dois buracos negros me sugando.
Perco-me...
Desfaço-me...
Enfeitiça-me...
E então, rendo-me outra vez aos teus mistérios.
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