quinta-feira

POESIA NOTURNA

A noite estrala nas algibeiras das esquinas,
Envergando o canto dos grilos até os espasmos dos ladrilhos.
Ergo o véu do teu sono desolado,
E mil bailarinas dançam sobre a cabeça de um alfinete.
O corpo vacila
De multidões é a vila
Vira
De seus fluxos é a mira
Lira
Notas doces em minha papila
Tira
Cada epiderme de sua tripa
Ira!

Nenhum comentário:

Postar um comentário