Me ronda, assim às avessas, o fantasma cruel da sua morte,
Me assustando cada poro...
Me arrepiando cada pelo...
Imagino-te corpo sobre a madeira,
Inchando até preencher todo o abraço da terra,
Explodindo teus pedaços pelo universo,
Desintegrando-se no colo do infinito.
Dói-me, saber que um dia você será o todo outra vez,
Deixando de ser um... um em mim.
E quando, em um dia de gentil chuva ,
Resolver eu visitar sua sepultura,
Sentirei ainda seu cheiro exalando da terra,
Que será para sempre o frasco do teu doce perfume.
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