Libertai-me-ei de tua sombra,
Para que eu respire esse ar meu.
Tenho me sufocado com a tua ausência,
Sonhando ardentemente com o beijo seu.
Teus lábios macios e estáticos,
Têm fugido para longe dos meus,
Sempre fervorosos e incontidos,
Na ânsia sôfrega dos seus.
Terei de perdê-lo para encontrar-me,
Confusa e tétrica entre os olhos seus,
Misteriosos buracos negros do cosmo,
Que silenciosamente engolem os meus.
Retorne Elfo, para teu incógnito bosque neblinante,
E apenas ao anoitecer, busque-me nos sonhos meus.
Mas quando for dia e abrir os olhos eu quiser,
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