Inquieta, a noite sambanga dentro da escuridão,
Tateando a luz que outrora sucumbiste,
Em meio aos teus dedos lânguidos,
E tua pulsação infinita.
A carne que expulso desta tela,
É minha pintura viva lambendo a vida,
Estuprada pela existência,
Que lhe morde enquanto és.
O corpo engolindo o cosmo
E babando teu movimento
Nas beiras do existir.
A pele que explode na ida dispersa,
Abraça com o sangue o teu gosto,
Terra preenchida de viver.
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