segunda-feira

PALAVREANDO


Tentei inventar as cores de eu pintura,
Nesta tela sôfrega de mim entardecer.
Toquei fios de pincéis ainda emaranhados,
Que sobre minhas tintas fez nascer.

Nascer.. de entranhas incógnitas,
De onde não enxergo pude ver...
Prenha de mim e do mundo,
Parida desse a-fecto de viver.

Raízes se espandem do coletivo das mentes,
Se conectam com o universo em verso.
Explodem em big-bangs dormentes.

De meus pés, brotam orelhas!
Ouçam a fertilidade dessa terra...
Desperto, e sou flor, rodeada de abelhas.

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