Na infância da noite infinita,
Eis que um belo encontro habita,
O escuro manto celestial.
É ela, a pálida noiva afrodita,
Aproximando-se toda recôndita,
Do seu anjo de luz venial.
O palco-cosmo, então, se excita,
Ele e ela: hermafrodita,
Na eterna dança abismal.