Cai sobre mim o espectro da madrugada,
Assim como um véu fingindo esconder um mistério,
Há tanto tempo guardado, empoeirado, esquecido,
Fantasma entristecido vagando entre vísceras.
Expulso-o de mim, agora!
E caio sobre a madrugada como um espectro frio,
Lançada aos mistérios sôfregos da escuridão,
Atordoada, incógnitas vísceras entre-vagando.
Sorrateiro, o silêncio se estende entre nós...
Eu e o mundo,
O poço e o fundo.
E a alvorada vai nos comendo..
Preparando com luz a urna,
Da minha carne diurna.